sexta-feira, 24 de julho de 2009

Suíça, paixão à primeira vista
















A Suíça foi o primeiro destino da viagem em que fiquei sozinha durante a maior parte do tempo. A primeira experiência solitária da viagem ficou marcada por ter sido muito proveitosa e também deliciosa. Fiquei até mais animada e confiante para prosseguir sozinha pelo mundo afora. Quando se viaja sozinha, vc tem a oportunidade de ser livre para fazer o que quiser, na hora em que quiser, sem ter que se preocupar se tem alguém na sua dependência. Sozinha a gente fica mais despachada, com atitude, decide o que vai fazer e coloca a mão na massa.

A visita pela Suíça foi rápida, porém a paixão foi à primeira vista! Ao chegar de trem, rapidamente já me senti no clima suíço com aquela paisagem típica de alpes, gramados verdes, vacas pastando, casinhas coloniais. Um encanto!

Bom, todo mundo sabe que a suíça é famosa por queijos, chocolates, canivetes e relógios, mas eu não imaginava que era taaaanto! O Brasil é famoso pelo futebol, nem por isso vc vê uma bola de futebol em cada esquina. Já na Suíça isso acontece com aquilo que a torna famosa... lojas de canivetes e relógios por todos os cantos, mercados forrados de chocolates e queijos de primeira qualidade!

Em 3 dias de viagem, passei por Zurique, Berna e Genebra. Vale a pena falar um pouquinho de cada uma delas. Em Zurique e em Berna aluguei uma bike (aliás, aluguei de graça, aqui não se paga para usar bikes!) e passei o dia inteiro pedalando pelos principais atrativos das duas cidades. Ambas são bem parecidas no seu jeito de ser, com uma arquitetura colonial que as torna um charme! Zurique é a maior cidade da Suíça com 340 mil habitantes, é famosa por ter sido berço do dadaísmo, corrente artística que surgiu em 1916, mais precisamente de dentro do café Voltaire. A cidade é cheia de parques que a população freqüenta como se fosse praia, com direito a frescobol, sorveteiro e biquininhos!
Berna é a capital do país com apenas 150 mil habitantes, com muito mais cara de vilarejo do que de capital, nisso a pomposa Genebra dá um show de cosmopolismo. Berna é um dos patrimônios da Unesco em função de sua arquitetura e história... também foi nesta cidade em que Einstein viveu boa parte de sua vida e desenvolveu a teoria da relatividade. Aproveitei para visitar a casa onde ele viveu por muito tempo para ver se de repente não ganhava um pouco da genialidade do cara. Em Berna também visitei a catedral de Munster, a maior do país com vitrais incríveis que datam de 1450, lindíssimo!

Genebra é um capítulo a parte da Suíça... toda moderna, de alma diplomata, casa de grandes organizações internacionais como ONU e Cruz Vermelha. Tem apenas 180 mil habitantes, mas tem cara de metrópole. Além disso, é uma das cidades mais seguras do mundo para se viver.

A título de curiosidade, vale dizer que a Suíça é um dos únicos países que já foi convidado a entrar diversas vezes na União Européia, porém ainda não faz parte dela. Pelo o que entendi, isso acontece porque a Suíça tem uma série de leis e incentivos locais que fazem com que suas taxas bancárias sejam bem menores em comparação ao resto do mundo. Ao entrar na UE, a Suíça teria que abdicar dessas regalias e enfraqueceria a principal fonte de renda do país: os investimentos externos. Ao que se parece, a situação permanecerá assim por um bom tempo ainda.

Como já disse... a passagem pela Suíça foi rápida porém encantadora!
Tô achando que em alguma outra vida eu fui suíça, não é possível!

Próxima parada... St. Tropez - Cote d’Azur - França!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Itália, vida local em Milão

Estilo Camila Rocha Loures



Duomo majestosa



Galeria Vittorio Emanuele


Milão - Capital da Moda e design



Bairro Naviglio



Lago de Como


Bellagio


Bellagio


Tarde brasileira no parque


Miri com vestido Gisele Bündchen



Confesso que fiquei um pouco de mal com os romanos ao sair do Egito, afinal, foram eles os responsáveis pela destruição da maior parte dos templos e obras faraônicas, e também pela queima de arquivo de muita informação científica e cultural daquele tempo.

Mas, a história é assim mesmo, cada povo com suas vitórias e derrotas, com suas glórias e manchas. Não há como culpar os romanos de hoje em função do seu passado de dominações truculentas. Na verdade, aprendi na escola que os romanos ficaram famosos por serem bons guerreiros e com isso, dominaram muitas regiões nos primeiros séculos depois de Cristo. Já os gregos e egípcios foram os povos reconhecidos pelo desenvolvimento da ciência, matemática e política, mas que acabaram sendo dominados por não terem exércitos tão fortes quanto o romano.

Logo perdi a rixa dos romanos... ao começar a conhecer um pouquinho de Itália logo cheguei a conclusão de que este país também teria muito a oferecer. Passei apenas uma noite em Roma e no dia seguinte já vim para Milão onde me encontro na casa da Cami, uma amiga querida que abriu as portas de sua picolla casa para mim.

Depois de um ritmo frenético de 1 mês de viagem pelo continente africano, eu realmente estava precisando de um slow down para assentar tudo o que vi nas últimas semanas. Como Deus é pai, não é padrasto, e tudo faz sentido, eis aqui os meus dias mais lights.

Ficarei aproximadamente 15 dias em Milão, por isso não me preocupei em sair correndo para ver todas as atrações da cidade em um dia só, me importei mais em me integrar ao cotidiano de férias da Cami. Pintar as unhas, sair na balada, ir ao parque, arrumar a casa, fazer um happy hour, dormir até mais tarde. Essas são as principais preocupações no momento. Ahh... tomar sorvete, sagradamente, todos os dias, sem dúvida o melhor sorvete que já tomei na vida!

Pelas andanças pela city, já conheci a Duomo, terceira maior igreja do mundo e provavelmente uma das mais lindas, impressionante! Também fui ao lago de Como e à cidadezinha de Bellagio que é a coisinha mais charmosa. Um vilarejo ao pé do lago de Como com muitos restaurantes, artesanato local e acima de tudo, com uma paisagem de tirar o fôlego!

Voltando a Milão, aqui já conheço quase tudo... galeria Vitor Emmanuele, castelo Sforzesco, bairro Naviglio, parques, mercados. Também já utilizei todos os meios de transporte existentes: metrô, ônibus, tran e carro, coisa de vida local.

Num dia comum, passando em frente ao hotel Hyatt, eu e a Cami vimos uma muvuca ali em frente, óbvio que as curiosas foram perguntar qual era o famoso que estava hospedado no hotel. Nada mais nada menos do que U2, haveria show deles em Milão e não estávamos sabendo! Faniquito geral, a gente não podia perder essa! À noite, um pouco antes de começar o show fomos correndo para o estádio San Ciro para tentar a sorte com algum cambista. Sabíamos que o preço inicial do ingresso na net custava 80 Euros, não pagaríamos mais do que isso. O primeiro cambista nos ofereceu 1 ingresso a 90 Euros, mas a gente começou a negociar, dizendo que não tínhamos o suficiente e fizemos uma proposta indecorosa de pagar 90 euros por 3 ingressos. Incrivelmente, o cambista aceitou e nós, bombinhas, fomos correndo entrar no show. Era mais do que óbvio que havíamos sido roubadas, os ingressos vendidos pelo cambista era do show do dia anterior! Estávamos desoladas, emputecidas, sem rumo!

Ainda tentamos encontrar o filha da p, sem sucesso. Já estávamos indo em direção ao ponto de ônibus quando insisti que deveríamos tentar mais um pouco. Fomos lá, tentamos entrar em 3 portões diferentes e a resposta sempre era negativa. Na quarta e última tentativa tivemos a sorte de falar com o chefe da segurança. Fizemos um drama enorme, caras de choro, imploramos até que..... sim, entramos no show do U2, por 30 euros! Foi simplesmente o melhor show da minha vida, valeu cada perrengue!

Show do U2 a parte, o destaque de Milão está para a sua pompa de capital da moda e do design. É uma mistura linda da arquitetura antiga com o que há de mais novo no mundo do estilo. Não é a toa que cada esquina de Milão tem alguma loja de marca de luxo: Gucci, Dior, Louis Vuitton, Prada, Chanel etc etc etc. Nunca vi tanta gente chique e bonita em um só lugar. Até parece que as pessoas são selecionadas para passear em Milão. Os homens são chiquérrimos, sempre engravatados, com sapatos impecáveis. As mulheres, um luxo só, parece que estão sempre desfilando na Fashion Week milanesa. Um show de estilo, incluindo a minha amiga Cami que é a top fashion do meu coração. Thanks Cami por todo o acolhimento!

(Óbvio que estou abusando do estilo de Camila e uso suas roupas maravilhosas em todas as baladas que vamos. Um dia desses usei um vestido que a top Gisele Bundchen desfilou no SPFW, quer mais?)
Próxima parada: SUIÇA!


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Obrigada, Madrinha Uly











Não poderia deixar de dedicar um capítulo a parte deste blog a minha companheira de viagem até agora: Uly, madrinha querida do meu coração. Desde o primeiro momento em que pensei em fazer a viagem de volta ao mundo, madrinha Uly me disse que me acompanharia na viagem pela África.

Palavra dada, palavra cumprida.

Não é a toa que Uly é minha madrinha, desde pequenina me identifico com ela, a recíproca também é verdadeira. A gente não é parecida somente no jeito de ser, mas também temos semelhanças físicas, durante toda a viagem as pessoas achavam que Uly era a mummy.

Passamos 1 mês juntas numa viagem de parceria e cumplicidade. Vibramos juntas nos melhores momentos, dividimos alguns sustos (na maioria das vezes em função de minha cabecinha oca) e também nos consolamos em momentos tristes, como na situação em que perdi no rio Nilo o meu óculos de sol recém comprado.

A partir daqui, sigo sola, sem madrinha Uly, mas feliz da vida por tido uma companheira tão especial durante esse tempo de viagem.

Tia Uly amada, obrigada por tudo!
Nossa parceria foi consagrada, Rússia nos aguarda no ano que vem!

Egito, missão difícil retratá-lo.





































Escrever sobre o Egito foi a missão mais difícil até então.
Foi uma semana de puro deslumbre, com aulas de história riquíssimas em detalhes, cada templo com suas particularidades, cada faraó com seu reinado, cada tumba com um passado misterioso, cada pirâmide com sua perfeição. Infelizmente, o texto fica só na superfície do que realmente foi a profundeza do que aprendi no Egito.

Vamos ao que interessa...
A chegada ao Egito já foi impressionante. Tivemos a sorte de chegar pela manhã no Cairo e a visão da janelinha do avião foi um flashback das aulas de história da quinta série. Explico: por aqui, tudo é extremamente árido, seco, puro deserto, porém com uma exceção: as terras que margeiam Nilo. A paisagem seca e branca de repente se torna verde acompanhando as curvas do rio Nilo, o que confirma a fertilidade e importância deste rio que estudamos desde o ensino fundamental. Onde há Nilo, há vida, há verde.

O roteiro no Egito foi composto por 4 dias de cruzeiro pelo Nilo passando pelas cidades de Luxor e Aswan e depois 3 dias no Cairo. Foi durante os dias de navegação pelo Nilo que visitamos vários templos, esfinges e tumbas. Apenas pra não deixar passar em branco, acho que vale a pena contar pra vocês a história de um dos templos, o templo de Ed Fu que representa a lenda do Olho de Oros.

(Pausa para a lenda...)

Era uma vez o Deus Há que tinha dois casais de filhos gêmeos: Osiris, filho bom, era gêmeo de Neftis, a filha feia, e Set, filho mau, era gêmeo de Isis, a filha bonita. Um dia, Deus Há ordenou que os filhos se casassem entre si para manter a pureza do sangue divino. Porém, estipulou uma regra, filhos gêmeos não deveriam casar entre si, portanto, Osiris deveria casar com Isis e Set com Neftis.

Set, o Deus mau se revoltou com a decisão já que não queria se casar com Neftis, a deusa feia, queria se casar com Isis. Set resolveu se vingar de seu irmão Osiris: construiu um sarcófago de presente para o irmão e pediu que ele fizesse a prova do tamanho. Ao entrar no sarcófago, Set prendeu seu irmão Osiris ali dentro e jogou o sarcófago dentro do Nilo.

Isis, esposa de Osiris procurou seu marido por todos os lados do Egito até que o encontrou dentro sarcófago dentro do Nilo, Osiris já estava quase morto, mas Isis lhe concedeu a ressurreição. Isis e Osiris tiveram um filho chamado Oros, Deus que era a representação da bondade e da beleza, em forma de um falcão.

Set, ainda revoltado com o casamento de Isis e nascimento de Oros, preparou outra vingança para seu irmão Osiris. Set esquartejou seu irmão em 14 pedaços e os enterrou em diferentes lugares do Egito para que ele não pudesse fazer a ressurreição novamente. Além disso, Set perseguiu o sobrinho Oros por todos os cantos com o intuito de matá-lo.

O deus pai Há, se juntou a seu neto Oros para brigar com Set e acabar com aquela perseguição. Durante a batalha, o deus Há perdeu um de seus olhos. Para ajudar o seu avô, Oros deu um de seus olhos para Há e dessa forma o bem venceu o mal. Todo o templo de Ed Fu retrata as passagens dessa lenda que representa uma superstição até os dias de hoje. Por isso, para se ter sorte é preciso ganhar um olho de Oros, não se pode comprar!

(Voltando às experiências do Egito...)

Apesar da infinidade de deuses que eram desenhados e esculpidos nos templos, a religião dos egípcios antigos era monoteísta, isso mesmo, acreditavam em um só Deus. Como assim? Os vários deuses são apenas representações das diversas facetas de um só Deus, maior do que tudo. Atualmente, a religião de 95% dos egípcios é o Islamismo, o idioma é o árabe em função da colonização mais influente que tiveram.

Foi no Cairo, cidade em que habitam 20 milhões de habitantes, que realizei o sonho de conhecer as famosas pirâmides de Giza (Kéops, Kefren, Mikerinos) e também a esfinge. É difícil de acreditar que toda essa perfeição foi construída há mais de 5 mil anos. Naquele tempo, as pirâmides eram construídas para servirem de tumbas para os faraós do período regente. Dentro da pirâmide ficava a múmia do faraó e todas as suas riquezas. Com o passar do tempo, os faraós passaram a construir suas tumbas escondidas no meio das montanhas. Isso porque eles chegaram à conclusão de que as pirâmides ostentavam muito e em períodos de crise eram os primeiros alvos a serem saqueados por ladrões.

No Cairo também cheguei à conclusão de que o povo egípcio não é tão simpático e hospitaleiro quanto o povo que vinha conhecendo até então nos outros países. Eles têm um jeito peculiar de ser... meio carrancudos, indelicados, “pergutandeiros” que só, querem saber de toda a sua vida no primeiro minuto que te conhecem. Apesar disso, o Cairo me pareceu uma cidade muito segura, em nenhum momento me senti ameaçada. Ponto pra Cairo.

Porém, o que foi mais impressionante de toda essa saga pelo Egito foi chegar à conclusão de que os egípcios antigos provavelmente eram mais desenvolvidos do que a população atual. Os egípcios de 5 mil anos atrás eram cientistas, desbravadores, detentores de conhecimento que revolucionaram o mundo na época, algo simplesmente impressionante. Atualmente, o Egito sobrevive principalmente através do turismo, através daquilo que foram num passado longínquo.



Beijo na esfinge, e bora pro continente Europeu!
Itália, aí vou eu!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Zanzibar, ilha de mistérios...















Eu não sou nenhum Zeca Camargo, mas também acabei vindo parar num patrimônio histórico da UNESCO onde Zeca passou na sua última viagem de volta ao mundo: Zanzibar, aqui estou eu!

Hora de deixar os bichinhos pra trás e falar de gente, de história, de passado!

A história de Zanzibar é mais do que interessante, por isso ela se tornou um patrimônio histórico. Há alguns anos, Zanzibar não fazia parte da Tanzânia, era uma colônia dos árabes enquanto a Tanzânia, antes chamada de Tanganika, era colônia dos ingleses. Só depois da independência em 1961 que as duas colônias se juntaram dando origem ao país Tanzânia (Tanganika + Zanzibar = Tanzânia). Ainda assim, atualmente a parte continental da Tanzânia ainda tem presidente e parlamento próprio enquanto Zanzibar também tem o seu próprio presidente. Difícil de entender, mas é isso mesmo, um só país com dois presidentes, dois parlamentos e duas bandeiras.

Zanzibar é conhecida pelo mundo como a jóia do oceano Índico que tem uma romântica e colorida história de colonizadores e exploradores, de riquezas e tragédias. Zanzibar atraiu muitos povos pelo seu solo fértil e tráfico negreiro. Por aqui passaram sumérios, assírios, chineses, malásios, e também, africanos, árabes, indianos e europeus.

A história de Zanzibar começa em Stone town, uma cidade mística, histórica e ainda em plena atividade! Stone Town é uma cidade construída com corais do mar, cheia de ruelas estreitas. A cidade tem mais de 400anos, toda a arquitetura tem forte influência árabe e indiana. Aqui 95% da população é muçulmana, o que torna a ilha ainda mais especial e única, as mulheres são misteriosas, andam pra lá e pra cá cobertas por seus véus.

Como já disse, Zanzibar tem solo fértil e durante sua história de muitas colonizações acabou recebendo plantas e frutas de todos os povos que passaram por aqui, por isso ela também é conhecida como Spice Island. Existem inúmeras fazendas de plantações de temperos e frutas onde é possível fazer um passeio sensorial, não perdemos esta oportunidade. Vimos plantadas ervas, plantas e temperos que eu jamais imaginei como eram... cardamomo, noz moscada, baunilha, canela, açafrão, gengibre e muitas outras, foi uma verdadeira aula de cheiros, gostos e texturas de mil e um tipos de plantas, passeio imperdível em Zanzibar.

Para melhorar ainda mais, Zanzibar também é palco de praias paradisíacas, banhada pelo oceano Índico azul esverdeado, com muitas palmeiras, areia branca e um pôr do sol que só a África pode oferecer!

Zanzibar foi um prato cheio para as fotografias! Foi difícil fazer a seleção acima, isso aqui é um mundo de cheiros, cores e diferenças, lindo demais para ser representado por meras fotos.
Quem vem à Tanzânia não pode perder Zanzibar, tampouco os maravilhosos safáris nos parques nacionais. Tanzânia fica pra trás com uma sensação de missão cumprida e mais um território devidamente desbravado.

Que venha o Egito!