segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Alemanha... e Praga de lambuja!


Alemanha: Rothenburg ob der Tauber



Alemanha: Colheita de ameixas em Pforzheim



Alemanha: Rothenburg ob der Tauber



Alemanha: Quermesse em Rastatt



Alemanha: Rothenburg ob der Tauber



Alemanha: Docinho gostoso em Rothenburg



Praga: Charme até no carro



Praga: Música pra todo lado



Praga: Vista de um lado da Ponte Charles



Praga: Vista de outro lado da Ponte Charles


A Alemanha foi o último destino com direito a regalias e muito conforto nessa trip. Eu e a sister ficamos na casa de nossos tios – Maria & Heini – em Rastatt, uma cidadezinha fofa a 18km da divisa com a França. Depois de um roteiro cansativo pela Europa, aqui pudemos relaxar um pouquinho, passear de bicicleta até a França, comer feijoada brasileira e até brincar de colher ameixas. Explico: chegamos em plena estação da colheita de maças, ameixas, peras... a cidade de Rastatt está cheia de plantações dessas frutas, uma coisa linda de se ver, cheirar e comer. Passamos uma tarde inteira colhendo e comendo ameixas do pé. Tempos agradabilíssimos passamos em Rastatt.

Rothenburg ob der Tauber é outra cidade que vai ficar no currículo da volta ao mundo: uma cidade medieval charmosérrima da Alemanha que foi erguida no século XII, tudo super bem conservado, parece que a gente volta no tempo quando passeia por lá. A muralha que antigamente protegia a cidade, atualmente dá personalidade ao vilarejo. É possível caminhar pela muralha por mais de 5 km - nada se comparada à muralha da China que verei em breve! Rothenburg teve um charme ainda mais especial porque encontrei com Lari Diniz, antiga chefe na Kraft, atual amiga querida. Lá, numa cidadezinha minúscula há milhares de quilômetros de casa, nos encontramos numa taberna alemã. Desfrutamos de um jantar delicioso recheado de muitas conversas e atualizações de todos os lados. Foi bom demais passar essas horas na companhia de Lari e Rogério.



Companhia ilustre de Lari e Rogério


Frankfurt foi outra cidade que tivemos o prazer de conhecer. Totalmente diferente de Rastatt e Rothenburg, uma cidade grande, moderna e limpa acima de tudo. Frankfurt me lembrou muito Curitiba... acho que se essas duas cidades fossem pessoas, elas seriam amigas íntimas já que têm personalidades muito similares.

Ainda enquanto estávamos na Alemanha, surgiu a oportunidade de irmos para Praga com um amigo – o Bosca – que já tinha se programado para ir pra lá e nos convidou para ir junto. É claro que não poderíamos negar esse convite, pegamos um trem e fomos parar na capital da República Tcheca. Passamos um final de semana em Praga delicioso... boa paisagem, boa comida, boa bebida e acima de tudo, boa companhia. Nos divertimos muito, filosofamos a respeito da vida, do passado, do presente e do futuro. O cenário de Praga é mais do que ideal para papear no bar, na praça ou na ponte... a cidade é acolhedora, simpática, autêntica. O rio Danúbio, com toda sua audácia, corta a cidade em duas partes. Da famosa ponte Charles, é possível ter uma visão de ambos os lados de Praga, difícil dizer qual é mais bonito. A música dá o pano de fundo perfeito para tornar a cidade mais especial. Por onde se passa é possível escutar gente cantando, gente tocando, convites para orquestras. Numa das noites, fomos em um concerto de cordas que foi de tirar o fôlego. Será que Praga valeu a pena? Ahhhh se valeu!




Bosca, nosso anfitrião em Praga


Para fechar com chave de ouro, voltamos para a Alemanha e fomos conhecer Baden Baden, a cidade luxo que tem a maior porcentagem de milionários na população alemã. Hotéis chiquérrimos, ruas cheias de comércio fi-rim-fim-fim, senhorinhas impecáveis passeando com seus respectivos velhinhos ornando as roupas. Algo peculiar!

É isso pessoal... o conforto, o “paitrocínio”, as boas companhias foram boas enquanto duraram. Hora de fazer as malas e encarar uma nova fase da viagem. Hora de encarar a Ásia sozinha, ou melhor, sozinha até que se encontre companhias. As borboletas dominam meu estômago, mas estou certa de que o melhor ainda está por vir. Aliás, gosto de pensar que o melhor sempre está por vir.

Sister querida, nossa parceria foi boa demais nessas últimas semanas. A Sônia, o morto, a swine flu, o english from Irak, os sheep poods… inside jokes não faltam e as memórias de tudo o que vivemos juntas até aqui certamente estarão para sempre latentes em nossos corações. Foi bom demais desfrutar de sua alegria, de sua naturalidade e espontaneidade. Hora difícil de dizer adeus e desejar boa sorte em sua trajetória na Europa. Vou de coração apertado, certa de que a parceira fará muita falta.



Pequena sis vai deixar saudade...


Obrigada Maria, obrigada Heini por todo o acolhimento caloroso de vocês na Alemanha. Jamais vou esquecer os bons tempos que passamos em Rastatt, principalmente das conversas gostosas até tarde da noite na mesa da sala. Foi incrível!


Maria e Heini: recepção mais do que calorosa pras sobrinhas brazucas

AGORA COM LICENÇA, LÁ VOU EU PRA CHINA BY MYSELF
!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Londres - cuidado que ela te segura!


Esse é o lugar...


Oakes home


Mercado Borough


Handy sky


Minha Londres...


Revolution? Revolution


Notting Hill


Um clichê lindo...


Cemitério Highgate - Patrimônio da Unesco



Balada com amigos brasileiros


Culinária londrina dando show


O imã de Londres tentando me segurar...


Eu vou falar de Londres mas não quero falar de Tower Bridge, nem da Rainha Elizabeth, nem de libras, nem do dia cinzento de Londres e todos esses clichês. Eu quero falar da minha Londres! A Londres que conheci através das lentes de Rachel Oakes, a inglesa mais acolhedora do mundo. A priori, Rachel era apenas uma conhecida de nossa família. Ainda assim, ela abriu as portas de seu apartamento e de sua vida para nos hospedar por uma semana em sua casa... uma semana divina que transformou Rachel em uma grande amiga da vida.

O que foi mais especial de Londres é que a nossa visita foi bem além do passeio turístico. Com a ajuda de Oakes, pudemos vivenciar um pouco mais dos programas que os ingleses gostam de fazer. Ao contrário do que dizem por aí, a culinária de Londres foi um espetáculo! Em minha opinião, as cozinhas da Itália e França ficaram no chinelo se comparadas às maravilhas que experimentamos aqui. O fato de termos uma local nos levando para os hot spots da culinária londrina foi fundamental para esta percepção. Pra melhorar ainda mais o cenário gastronômico, a Rachel cozinha deliciosamente bem e nos presenteou com refeições divinas durante esta semana.

Londres foi a cidade das risadas de doer a barriga, a cidade dos lugares inusitados, do cemitério Highgate, do Hunterian Museum, do Porto Belo Market, do Notting Hill Carnival, da corrida contra a gripe suína, das lojas de vestido de noiva, das baladas divertidas com amigos brasileiros. Tudo mais do que irreverente!

Londres é aquela que te convida para entrar e depois não quer mais te deixar ir embora. Londres é como imã, abraça a todos que chegam porque realmente tem espaço para todos os tipos de gente. É um mundo em miniatura onde se encontra de tudo e de todos! Uma diversidade cultural absoluta e infinita.

Eu nem quero ficar escrevendo muito sobre Londres porque as palavras estão longe de serem fidedignas à minha percepção extasiada desta cidade. Se fosse pra escolher o lugar que eu gostaria de viver entre as cidades do pedacinho do mundo que vi até agora eu não preciso pensar duas vezes pra responder que esse lugar é Londres.

Pense bem antes de vir pra Londres porque ela pode te segurar! Pra sempre!

Obs.: Estou na China nesse momento onde muitos sites são bloqueados, inclusive o blogger. Em função disso, estou tendo que enviar todo o material para minha querida mãe para que ela faça as postagens pra mim. Thanks mãezinha.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Turquia de cabo a rabo!



Chegando na Turquia...



A Mesquita Azul




A borra do meu café turco - (devidamente interpretado!)


Antigo Bazar


Luminárias turcas




Passeio de balão na Capadócia




Capadócia






Lago salgado - A "Sônia" foi conferir se era mesmo...






Dança Soufi




Cidade subterrânea




Pamukkale





Casa de Maria em Ephesus




Adiós para os parceiros mais amados!






Nem eu acredito que eu ainda estou no post da Turquia! Confesso que estou muitíssimo atrasada na atualização do blog. Se eu disser que neste momento já estou na China, vcs não acreditam. Ainda me falta postar sobre Inglaterra, Alemanha e República Tcheca para chegar no meu destino atual! Perdoem-me a demora das postagens, mas realmente ta difícil ser mais agilizada, tenho parado muito pouco tempo em frente ao computador. O tempo passa rápido demais e eu quero aproveitar cada minuto deste sonho de viagem e acabo prejudicando a instantaneidade do blog. Parece simples escrever um pequeno texto sobre cada país, mas é bem mais difícil do que parece! Fazer um resumo dentre as várias percepções de um país e ainda selecionar 10 a 15 fotos dentro de um portfólio de mais 12 mil fotos não é brincadeira. (Sim gente, eu exagero nas fotos mesmo.)

Vamos ao que interessa neste momento que é a Turquia.

Sem dúvida, de todos os países que passei até agora, a Turquia foi a que conheci mais a fundo.
Foram 7 dias de roteiro passando por Istambul, Ankara, Capadócia, Pamukale, Ephesus, entre outras cidadezinhas. Ao todo, foram 5 dias de viagem, 4 noites e mais de 20 horas dentro de um ônibus andando pelo interior da Turquia. Foi um roteiro cansativo à beça, porém proveitoso demais.

Começamos o desbravamento turco por Istambul, uma cidade enorme e instigante que mistura o novo com o velho, o tradicional com o moderno, o old fashion com o cool. Uma metrópole que sabe ser cosmopolita e ao mesmo tempo exalar história por todos os poros. Realmente incrível. Istambul é tão cheia de misturas que consegue ter uma perninha na Europa e uma “pernona” na Ásia, quem marca a divisão é o famoso estreito de Bósforo. De toda a Turquia, apenas 4% do seu território está no continente europeu, todo o resto esta na parte asiática. A parte européia da Turquia é chamada de Trásia enquanto a parte asiática é chamada de Anatólia. Atualmente, Istambul atrai turistas pelo seu encanto, porém um dia, Istambul foi Constantinopla, cidade que foi mérito de muitas disputas durante séculos de história.

Atrações turísticas e culturais não faltam por aqui... Mesquita Azul, Santa Sofia, museus, praças, restaurantes e muito comércio típico. Depois de já ter passado por muitos museus e igrejas nesta viagem, o que mais me chamou a atenção em Istambul foi o Antigo Bazar, o maior mercado de barganha do mundo. Fazer uma visita nesse mercado de mais de 5 mil lojas é uma experiência inesquecível... cores, cheiros, chás e muita negociação. A impressão que dá é que os turcos estão mais interessados em conversar e negociar do que efetivamente vender. Cada loja que a gente passa, um comerciante nos convida para entrar em sua loja e tomar um chá de maçã. Você pode passar horas na “luijnha” do turco sem comprar nada, só batendo papo.
Importante dizer que as horas dentro do Bazar não seguem a cronologia natural do relógio da vida normal. Lá o tempo passa bem mais rápido... uma tarde inteira do mundo normal equivale a apenas 5 ou 6 negociações no tempo do Bazar. Para se conhecer a fundo este lugar mágico, é preciso bem mais do que umas poucas horas. Mas é preciso tomar cuidado com os comerciantes turcos... se a gente bobeia por um minuto acaba sendo trocada por umas dúzias de camelos. Eita povo com sangue no olho!

Durante todo o trajeto pelo interior da Turquia, fomos presenteados com um guia local que esbanjava conhecimento histórico do país, nos fez viajar no tempo fazendo um passeio pela história do homem e todos os conflitos e invasões que já se sucederam por essas terras míticas da Ásia.

Ankara foi a primeira cidade visitada depois de Istambul. Ao contrário do que muitos pensam, é Ankara a capital da Turquia. Nesta cidade está oficialmente a administração e o governo da Turquia, porém turisticamente não há muito que ver por aqui, a não ser o mausoléu de Mustafa Kemal Atatürk, político e militar turco responsável pela declaração da independência da Turquia em 1923. Mustafá foi um político muito querido pelo povo já que além da independência ele também foi responsável pela modernização da Turquia quando assumiu o governo, mudando costumes e regras que perduraram por mais de 6 séculos durante o império Otomano. Atualmente, a visita ao mausoléu de Mustafá Kemal Atatürk faz parte do protocolo de todos os presidentes que visitam a Turquia, nosso “digníssimo” Lula esteve por aqui esses tempos.

Partimos de Ankara para Capadócia... no meio do caminho ainda paramos para conhecer o maior lago salgado da Turquia (esqueci o nome do dito cujo agora), como estamos na época de estiagem, o lago está completamente seco e coberto de sal, uma paisagem branca interminável que se mistura com o horizonte. Capadócia é uma cidade com mais de 4 mil anos de história e dona de uma paisagem de tirar o fôlego, ainda mais vista de cima de um balão! Sim, eu repeti a experiência de voar de balão, foi completamente diferente do que vivi na África, porém não menos mágico e encantador. Aqui, o destaque do passeio de balão está para a panorâmica desta região vulcânica dominada por formações rochosas típicas. O céu povoado por centenas de balões que bailam pra cima e pra baixo com cores vibrantes e alegres conferem um encanto ainda maior ao passeio pelos ares. Outra experiência inesquecível na Capadócia foi conhecer uma das cidades subterrâneas que existe por lá. Quando eu falo cidade subterrânea, é cidade mesmo, com capacidade para mais de 3 mil pessoas! São 8 andares de cidade com corredores, quartos, cozinhas e até sistema de ventilação, tudo embaixo da terra. Essas cidades foram construídas há centenas de anos para proteger e refugiar a população desta região dos ataques dos povos que iam em direção a Constantinopla. Esse tesouro subterrâneo só foi encontrado há 50 anos, por isso ainda não se tem muita informação a respeito da data exata em que foram construídos.
Nosso comboio partiu para Pamukkale, outro destino que merece ser lembrado... a tradução de Pamukkale é castelo de algodão. Aqui o destaque também são as formações rochosas típicas, porém completamente diferentes da Capadócia. Há milhares de anos, um vulcão entrou em erupção nesta região e deu origem a um relevo de cálcio branco que realmente lembra um castelo de algodão por onde passam desfiladeiros de água morna. Uma terapia para a visão e também para o corpo.

O último destino da Turquia foi Ephesus, uma cidade fundada pelo filho de um dos reis de Atenas há 1000 anos a.C. e que teve o seu período áureo em 200 a.C.. Nesta época, Ephesus era considerada a capital da Ásia, em função de seu solo fértil e posição marítima estratégica. Além de todo o seu valor histórico, Ephesus foi também a cidade de última morada de Maria, mãe de Jesus. Tivemos a oportunidade de visitar a casa reconstruída onde Maria passou os seus últimos dias na terra. Supersticiosa ou não, é inegável a energia especial que esse lugar transcende. Não poderia deixar de aproveitar a oportunidade para agradecer ao Grande Pai pela realização deste sonho de viagem.

A Turquia foi o último destino que tive o privilégio de desfrutar da companhia de meus amados pais, a partir daqui, sigo com minha pequena sister para Inglaterra, Alemanha e República Tcheca.

Roland e Ana Maria, obrigada pela companhia, pelos momentos maravilhosos, pelas vivências únicas, pelos aprendizados e também, é claro, por todo o patrocínio na Europa! Sem vocês, a realização desta grande expedição jamais seria possível. Vocês são o grande motivo de minha alegria, de minha confiança e determinação em sempre seguir adiante.

Breve breve, mas muito em breve, tem mais sobre London, a cidade que quase não me deixou ir embora...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Grécia no good mood


No good mood de Atenas



Partenon - Templo da Deusa Atenas



Mikonos


Festa na praia em Mikonos

Santorini




Santorini




Santorini





Santorini



Santorini


Mikonos



Crisis Prices?




Chegou a hora de falar da Grécia, mas antes disso não poderia deixar de abordar os comentários a respeito do meu último post sobre a Itália.

Acho que fui literal demais em minha percepção sobre a Capela Sistina e acabei inflamando algumas almas italianas por aí. Bom minha gente, como minha sábia mãe pontuou, não tenho dúvidas de que a história não é uma verdade absoluta, mas sim uma série de discursos documentados ao longo dos anos. A percepção que cada um tem de uma obra está diretamente ligada ao seu repertório de vida e sem dúvida pela circunstância em que a obra é admirada. Estou certa de que a Capela Sistina tem sim um valor histórico incalculável, levando em conta época, criador e criação. Talvez minha crítica esteja muito mais ligada à forma como a Capela é apresentada atualmente ao turismo comercial e massivo que cobra 14 euros para uma passagem rápida e superficial por ela. Chego a pensar que seria melhor desfrutar da Capela Sistina em um livro, com a possibilidade de apreciar detalhes com um pouco de silêncio, do que ser obrigado a ficar espremido na capela, ouvindo os microfones da segurança pedindo que os turistas se calem ou saiam da capela porque esgotou o tempo. Será que a forma como a OBRA de Michelangelo está sendo exposta atualmente realmente permite o desfrute que ela merece? Fica aí a questão.

Bom, de qualquer forma, também queria deixar muito claro que fiquei feliz da vida com TODAS as colocações feitas no post anterior. Quando a gente fala alguma coisa para o mundo, temos que falar bem alto para ouvir os ecos e as reverberações. Minha principal missão nesse sabático (e também na vida) é aprender o máximo possível... sejam bem vindos todos aqueles que tem algo a agregar, a parabenizar e também a criticar! E viva a diversidade.

Partimos para a Grécia, portanto!

A viagem pelo país grego ficou marcada pelo bom humor que reinou na família. Não sei por que, mas o país realmente é relaxing, passa uma energia boa que deixou a gente numa harmonia gostosa, viajar assim é simplesmente a melhor coisa do mundo, É BÃO SEBASTIÃO!

A primeira parada na Grécia foi obviamente a capital Atenas, uma cidade enorme, de aprox. 5 milhões de habitantes. Ficamos lá uns dias onde tivemos oportunidade de conhecer a parte histórica e a parte moderna da capital. Atenas é mais um prato cheio para os apreciadores de história, o berço da filosofia e da política. Tem como uma cidade desta não ser interessante? Depois de passar por dois outros berços da história da humanidade – Egito e Roma – fica cada vez mais difícil interpretar todas as versões da história sem a ajuda de livros e um pouco mais de pesquisa sobre os diversos discursos apresentados. Isso vai ter que ficar para a minha volta pro Brasil, já que minha visita pelos lugares tem sido muito rápida.

Fizemos uma visita pela Acrópolis de Atenas onde se encontra o milenar Partenon, uma obra construída para a deusa grega Atenas, conhecido como um dos maiores monumentos culturais do mundo. Interpretações a respeito das diversas reconstruções desta obra não faltam... o Partenon passou pelas mãos de bizantinos, turcos, italianos, cada qual com sua contribuição para construção ou destruição da obra. Ainda nas proximidades da Acrópolis conhecemos a Ágora, local de extrema importância para a configuração da democracia ateniense, por onde passaram filósofos importantes como Platão, Sócrates e Aristóteles.

De Atenas partimos para Mikonos, uma das ilhas mais famosas da Grécia. Mikonos é um agito só, motocas pra lá e pra cá, subidas e descidas, e gente... muuuita gente bonita. Esta ilha é famosa por ser um destino apreciado pela comunidade gay. Realmente, tem muitos gays mesmo, o que torna a ilha ainda mais divertida e animada. Fomos em uma festa gay na praia Paradise que foi a coisa mais divertida na Grécia. Também fomos a bares, baladas e outros agitos mais que fazem da ilha uma boemia enorme. Quem procura um pouco de descanso e silêncio, Mikonos definitivamente não é o destino ideal, aí eu sugiro a deliciosa Santorini.

Foi em Santorini que encontramos aquela Grécia linda que vemos em filmes e novelas. Na praia de Oia, se encontra o pôr do sol mais disputado da Grécia e também a paisagem mais típica e bonita que vimos até então. Ficamos maravilhados com as casinhas brancas, as capelas de telhado azul, o mar mediterrâneo que esbanja vida e azul exuberante.

A Grécia foi um destino que mesclou o relax, com cultura, agito e paisagens maravilhosas. Só tem um porém: viagens que mesclam tantas características positivas acabam tendo um alto custo. Mesmo em época de “Crisis Prices”, o preço de uma viagem pelas ilhas gregas ainda fica bem acima de outros países europeus. Mas vale a pena, eu recomendo!