Safári no Kruger Park - África do Sul

Fazer um safári na África é uma experiência única e maravilhosa, especialmente para pessoas que amam os animais como eu. No primeiro safári que fizemos, eu parecia um bebê que acabava de vir ao mundo encantada com tudo o que via na frente.

Apenas para deixá-los por dentro do andar da viagem, depois de Cape Town partimos para uma cidade chamada Hoedspruit onde fica o Kapama Reserve, a maior reserva particular da África do Sul que fica dentro da área do Kruger Park. É aqui que a gente vira criança e faz safáris!

Diferente do que disse sobre Cape Town que não é nada do que se imagina, fazer um safári é exatamente como participar de um documentário do Animal Channel. Ir para o meio da selva e dos arbustos em busca de animais selvagens é uma experiência totalmente sensorial. Usamos a visão o tempo todo, com os olhos sempre atentos para todos os lados. A audição também fica alerta para o som dos movimentos que acontecem por trás dos arbustos. O olfato e o tato também são usados algumas vezes pelos guias, que precisam tocar e cheirar os cocos (sim, eles realmente tocam na merda!) para ver se tem algum animal por perto.

Quando a gente vê o primeiro animal a vontade é de gritar, de sair do carro e ir lá pertinho e fazer um carinho no bicho, mas a ordem expressa é que ninguém se mexa quando há animal por perto, o único barulhinho permitido é o CLICK da foto. Me empolgava tanto cada vez que um animal aparecia que acabei tirando mais de 600 fotos só nos safáris.

Fazer um safári não é como ir ao zoológico que se tem a garantia de ver todos os animais que estão lá presos. Ao fazer um safári todos ficam a mercê da natureza, do que ela quer nos mostrar naquele momento, por isso é tão emocionante quando surge um elefante na sua frente. Para a nossa alegria, a natureza estava de boa vontade, vimos muitos animais nos safaris que fizemos, inclusive os Big Five (Rinoceronte, Leão, Leopardo, Elefante e Búfalo). Os Big Five ganharam esse nome porque eram os 5 animais mais perigosos de se caçar.

Um show a parte foi também o lodge em que ficamos. Um lugarzinho super íntimo e confortável onde ficam no máximo 16 pessoas. Lá não existem quartos, apenas cabanas no meio da floresta. Todos os hóspedes são despertados às 5:30h da manhã para o primeiro safári do dia que dura até as 9:30h da manhã. Depois disso, é servido um delicioso café da manhã. As 15:30h sai o segundo safári do dia que entra noite adentro até as 19:30h. Antes de dormir, a gente ainda recebe uma bolsa de água quente dentro de um bichinho de pelúcia para nos esquentar embaixo do lençol já que à noite esfria muito por aqui. Tudinho é pensado nos mínimos detalhes para que os hóspedes tenham a melhor estadia possível!

Posso dizer, sem dúvida que foi uma das experiências mais únicas que já vivi.

Miri recomenda fazer safáris na África do Sul!

Obs.: Não quero me gabar, mas todas as fotos são minhas mesmo, viu?